O Brasil é reconhecido mundialmente por sua criatividade, produção científica e empreendedorismo, no entanto, ainda enfrenta desafios significativos no que diz respeito a esferas como a de inovação e competitividade, como é possível observar através dos números apresentados na imagem abaixo.
Sabemos que a colaboração entre a academia, a indústria e o governo é fundamental para promover avanços reais na sociedade do conhecimento, dessa forma, podemos analisar o contexto brasileiro tanto a partir de uma ótica positiva, como negativa.
A partir de uma ótica positiva, é possível identificar um notório progresso diante das três áreas chave da hélice tríplice.
As nossas universidades estão reformulando as suas políticas de inovação e alcançando resultados cada vez mais expressivos na transferência de tecnologia, conforme o último FORMICT, essas instituições celebraram contratos de pesquisa em mais de R$ 1 bilhão e os rendimentos em royalties chegam a quase meio bilhão de reais.
O governo brasileiro também tem se empenhado para promover um ambiente propício à inovação, fazendo isso por meio de modificações constitucionais, legais e políticas públicas que visam impulsionar o desenvolvimento tecnológico, haja vista recentes editais da Finep e a criação e expansão do modelo Embrapii.
Diversas empresas brasileiras estão hoje investindo no desenvolvimento e na estruturação de áreas de inovação aberta, além de estarem criando veículos de corporate venture capital.
Mesmo com todos esses avanços, se faz necessário reconhecer também os desafios que ainda enfrentamos enquanto Brasil.
Apesar de obter avanços, as universidades brasileiras ainda geram resultados abaixo do seu potencial, concebendo, assim, poucos casos de sucesso em inovação.
O investimento financeiro governamental em inovação tem diminuído ao longo dos anos e está muito aquém do necessário para competir em escala global.
As empresas, também, ainda investem quantias insuficientes em P&D e inovação para se tornarem verdadeiramente competitivas globalmente.
Para cientistas e pesquisadores brasileiros.
Enquanto líderes no campo da ciência e inovação, temos o potencial e, consequentemente, a enorme responsabilidade de impulsionar o desenvolvimento econômico e social do nosso país. Acreditamos que esta liderança é o motor de transformação que o nosso país precisa para alcançar a competitividade e sustentabilidade, e para desenvolver soluções para os grandes desafios globais.
Contudo, sabemos que existem inúmeros desafios ao longo do caminho de levar a pesquisa da bancada para o mercado e sociedade, como acesso a capital, visão de mercado, infraestrutura laboratorial, regulatório, propriedade intelectual, formação de equipe, entre tantos outros.
Na Emerge, trabalhamos diariamente auxiliando cientistas e centros de pesquisa a endereçarem suas tecnologias e competências para estruturarem negócios, celebrarem parcerias com grandes empresas ou, até mesmo, para captarem investimentos e assim, evoluírem com as suas soluções.
E como podemos ampliar o nosso impacto no ecossistema brasileiro?
Foi a partir dessa reflexão que construímos a Rede Emerge, feita para cientistas inovadores, onde temos a missão de conectar e impulsionar esses atores no ecossistema da inovação aberta.
Ao fazer parte da nossa rede, você terá acesso a diversas oportunidades para expor a sua tecnologia para o mercado, poderá se conectar com grandes empresas e investidores e, além disso, receberá vários conteúdos e materiais de valor que te ajudarão neste processo de inovação.
Acesse emergebrasil.in/cientistas/ para saber mais e realizar o seu cadastro.
Daniel Pimentel
Sócio fundador da Emerge.